Atividades Turma: SEMENTES DA PAZ - 2ª série “B” – Prof. Paula
A proposta de se trabalhar com projetos é justamente a de proporcionar um ambiente favorável ao saber, partindo-se de “uma idéia central”.
O grupo fez um levantamento de propostas do nome da turma, em seguida foi realizada a votação e o escolhido pela maioria foi: “Sementes da Paz”.
Para melhorar a atenção e concentração dos alunos da turma se fez a observação dos focos de interesses do grupo.
A proposta foi de que os temas fossem escolhidos juntamente com os alunos, para que eles sintam-se valorizados em suas opiniões e que tenham prazer em estudar e pesquisar aquilo que “querem” e, principalmente, percebam que a sala de aula é um espaço aberto de trocas de conhecimento.
A turma participou do OBA (Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica), além das atividades do Ciência em Foco e dos trabalhos em artes visuais. Percebeu-se que os alunos apresentavam maior interesse nas atividades em que a produção concreta dava apoio a teoria.
Foram produzidas maquetes planas e dimensionais do Sistema Solar, foram usados vários tamanhos de bolas, dos mais diversos materiais. A montagem do modelo pode reunir vários alunos numa equipe .e feitas pesquisas espontâneas sobre o assunto, envolvendo habilidades matemáticas, textuais e de conhecimento geral.
Os alunos deram a idéia para que construíssemos uma maquete de foguete com o nome da turma: Sementes da Paz – onde viajaríamos levando as nossas sementes pelo mundo e para outros planetas.
Ao trabalharmos em Ciência em Foco sobre os Ciclos da Vida, levantando questões sobre meio ambiente e preservação das espécies, na Hora do Conto foi contada oralmente através de conversa, utilizando material concreto – brinquedo (barca com animais), a história “A Arca de Noé”. Foi um momento bem descontraído onde as crianças puderam mostrar alguns conhecimentos pessoais. Foi distribuído um envelope para cada aluno, onde foi feita a ilustração da história e que serviria de arca para os animais de dobradura.
Confeccionamos dobraduras de animais, as primeiras foram feitas pelas crianças com um pouco de dificuldade por não estarem habituadas com esta tarefa, mas demonstraram aos poucos mais habilidade e desenvoltura na execução das dobraduras seguintes.
A aluna Maria Clara Gonçalves Rodrigues nos trouxe um livro-brinquedo sobre a história “A Arca de Noé”, foi bom para as crianças descobrirem que algumas informações que elas deram estavam corretas. Fizemos novas dobras de animais e todos estavam ansiosos pela próxima aula em que transformariam uma folha de papel em um bichinho.
Relacionamos a atividade desenvolvida e material produzido como apoio à proposta do OBA (Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica), tendo como base a idéia dos próprios alunos de como seria uma “Arca de Noé” do futuro. Ao utilizarmos o origami como estratégia lúdica, tornamos mais interessante a história contada para as crianças, principalmente se tratando aqui de uma turma de 3ºano EF/2ªsérie , o fato é que ao participarem deste tipo de atividade houve uma integração dos alunos num momento de descontração, onde foram desenvolvidas habilidades de concentração, psicomotricidade, criatividade e sequência lógica .
Organizamos o material para confecção do nosso foguete, usando sucata e papel machê feito com jornal e papel higiênico (acabamento). Colocamos dentro do nosso foguete informações importantes, como: nome e idade dos alunos e professora, desenhos de animais, sementes que as crianças trouxeram e os sentimentos delas com relação ao futuro (profissão, meio ambiente, qualidade de vida e expectativas futuras).
Descobrimos que a exploração espacial permitiu ao homem conhecer novas fronteiras, enfrentar grandes fenômenos e desenvolver uma tecnologia de ponta. Graças aos satélites que estão em órbita, podemos ter acesso a meios de comunicação, prever o tempo (como furacões, frente fria, massa de ar seco, entre outros), detectar áreas que estão sendo desmatadas, detectar incêndios e avaliar o buraco de ozônio.
A professora promoveu espaços para pesquisas, discussões em grupo, montagem de painéis referente aos temas, maquetes, enfim, tudo aquilo que se tornou centro de interesse dos alunos, esses materiais estão sendo acumulados para tornar-se ponto de culminância do estudo na mostra científico-cultural da escola.
Com certeza, com essa abertura, o sucesso acontecerá, pois um grupo ativo, motivado e envolvido produz muito mais do que os acostumados à passividade.
À medida que se realizam experiências com seus resultados, surgem novas propostas tanto pelos alunos como professora.
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