quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

NOVO BLOG!!

Informamos a todos que iniciaremos o ano de 2.010 com as postagens em um novo blog:

www.escolaclasse206s.blogspot.com

Não deixem de visitar nossa "nova casa" !!!

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

GBEA Esperança - De olho na Esperança (6)

De olho na Esperança (6)

Dia 03/09/2009 – Dia de dizer não à tortura das correntes!!!

 

*O sinal da escola foi a voz do cachorro.

*Os alunos Sara Kathlen, Lucas Miguel, Laura e Luccas, do 5º ano C, apresentaram texto elaborado por eles.

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Cães acorrentados? Aqui não!!!

*Sara, você sabia que acorrentar um cachorro ou deixá-lo em um canil é uma das piores coisas que alguém pode fazer com ele?

*Eu concordo com você!

*Eu também, pois tenho cachorros e sei que eles são animais de grupo, que ficam alegres quando tem companhia.

*Adoram carinho atrás das orelhas.

*Brincadeiras com bola.

*Dar uma volta no parque ou na quadra.

*Isso que é felicidade de cachorro!!

*Pereira, eu já vi um animal acorrentado e fiquei com uma sensação ruim.

*Graças a Deus nunca vi, mas sei que milhares e milhares de cães vivem acorrentados e condenados, no mundo inteiro!

*Para melhorar a vida deles seria bom que seus donos se colocassem no lugar de seus cachorros e vissem o quanto é horrível passar a vida sozinhos...

*Não deixe seu amigo preso e sozinho, coloque-se no lugar dele!! Leve-o para dentro, Ele só quer muito estar com você!!

*Se tem um cão preso perto de sua casa, denuncie!!

*Denuncie você também, seja do bem!!

*Lembre-se: um cão acorrentado é um condenado inocente!!!

*Cartazes contendo ilustrações e textos com o mesmo tema foram expostos.

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Crueldade é a realidade...

            Se fôssemos escolher um castigo muito ruim para um cãozinho, seria deixá-lo acorrentado e sozinho no fundo de um quintal.

            Sozinhos eles ficam tristes, porque cães precisam de companhia, como os lobos.

            Sei que existem milhares de cães sendo tratados dessa forma tão cruel...

Você seria covarde de acorrentar seu animal? Sei que você não seria!! Ou seria?

            Quando acorrenta-se um cão, saiba que está acorrentando um inocente, pois, em nenhum momento ele iria tratá-lo dessa forma...

Autores: Susy, Kelly e Samara

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Vida de cachorro!!

            Todo animal deve ter uma vida de liberdade, pois, animais inocentes acorrentados, é um crime contra a vida!

            Se você conhece um animal nessa situação, ajude-o, tentando livrá-lo das correntes por meio de denúncia dessa forma você vai ajudar o bichinho a se deixar uma vida miserável, cruel, dolorosa... Ajude os animais a se livrarem da praga das correntes!!!

            Não devemos permitir nenhuma maldade, nada que viole as 5 liberdades ou o bem-estar do animal!! Alguns donos os esquecem em cantos e não estão nem aí pra eles!!

            Não esqueça que eles precisam de nossa ajuda eternamente! Ame e cuide de seu bichinho direito, dando respeito, carinho e atenção!

Autores: Liz Violeta, Karol, Gigi, Wanessa e Laís

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Prisão pode matar

            Você sabia que manter o cachorro acorrentado é péssimo? Que é a pior crueldade que se pode fazer a um cão?

            Muita gente não sabe que os animais sentem solidão, medo, frio, fome e dor. Eles precisam ver outros cachorros, outras pessoas, pois eles gostam de brincar ...

            A corrente é uma prisão que ninguém gostaria de estar nela... Você trocaria sua vida pela de um cão acorrentado?

            Devemos deixar nossos cães livres, somos tudo  pra eles: pais, amigos, companheiros!

Autores: Rafael e Luiz Gabriel

 

De olho na Esperança (7)

 

*Dia 10/09/2009 – Dia de fábula!!

*O sinal da escola foi a voz da gralha.

*A professora Karla Carrara contou a fábula da rã e da galinha e fez um paralelo com situação vivida por quem defende os animais.

A rã e a galinha


       Certa vez uma rã , que passava a vida a coaxar em altos brados à beira da lagoa onde morava , ouviu o cacarejar de uma galinha que andava ali pelas margens.
     - Como és desagradável! gritou-lhe a rã. Por que fazes tamanha gritaria?
     - Porque pus um ovo, respondeu a galinha.

    -  E por teres posto um ovo precisas fazer esse alvoroço todo?

    - Ficas sabendo que preciso, cacarejou a galinha, indignada.

     - Estou contando ao mundo o que fiz. E tu que nada fazes, porque está eternamente a coaxar?

Moral: Perdoa-se algum barulho a quem produz algum trabalho, mas quem nada produz, deve, pelo menos, produzir silêncio.

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       Essa fábula foi escolhida com o objetivo de fazer com que as crianças fizessem   uma analogia: pessoas que não fazem nada em prol dos animais alegando causas mais importantes e não sendo atuantes inclusive nessas causas eleitas como mais importantes  e que reclamam do "barulho" que fazemos, como também  do silêncio que muitas vezes somos  forçados a fazer, de forma estratégica, já que nem sempre os outros estão dispostos a ouvir .

       Lembramos que somos "a voz" dos animais, que somos como a galinha, que devemos contar pra todos os ovos que colocamos, dizer também que um ovo representa vida  nova, em construção, mas que traz dentro de si todo o potencial de uma galinha.   Dizer que o coaxar das rãs na beira da lagoa ( zona de conforto, sombra e água fresca) sempre vão existir, e por mais que sejam indiferentes, nosso cacarejar sempre vai alcançar os ouvidos delas e causar incômodo e isso é que provoca as mudanças que queremos.

   Uma rã nunca vai ser uma galinha e talvez nem cacarejar, e nem  esperamos que isso ocorra, porque podemos ser UM com toda nossa diversidade, mas com certeza a rã pode começar a não  criticar a galinha (fazendo silêncio no preconceito, na apatia, na indiferença, no deboche , etc.) e quem sabe formar um coro de cacarejos e coaxares?

 

"Você precisa olhar para as coisas com os olhos do seu coração, não com os olhos da sua cabeça."

A fome tem nome

            A família Lima mora na favela Cinco de Julho, em São Mateus, a meia hora de carro do centro de São Paulo. É aqui, nesta casa de dois cômodos, escura mesmo de dia, sem água há meses por falta de pagamento, sem gás para o fogão por falta de dinheiro, que terminam todas estas histórias de recessão, desindexação, carta de intenções com o FMI, reaquecimento da economia, balanço de pagamentos, recorde de exportações, inflação, nível de emprego, e tudo o mais que a família Lima pode não entender direito, mas sofre na carne.

            Há quatro meses, a família Lima passa fome, literalmente. A mulher, Ana Maria Rocha de Lima, 34 anos, paulistana, está desempregada desde outubro do ano passado. Em dezembro, chegaria a vez do seu marido, José Luís Sousa Lima, 38 anos, paulista de Cravinhos, laminador de fibras de vidro.

            (...)”Se trabalhando já estava difícil, imagina agora”, diz Ana Maria.

            (...) Como é ter fome, o que você sente quando quer comer e não tem nada em casa? Envergonhada como o pai, Claudilene, 8 anos, fala baixinho: “ Eu fico quieta...Quando dá fome, eu sinto tontura...”

            A mãe ouve e começa a chorar, o pai vira o rosto e fica olhando para o vazio. “Pior é a Claudinéia...Quando chega uma certa hora e ela vê que ninguém vai para o fogão, não vê panela, senta ali naquela cadeira e chora e chora, e chora. Tem vez que vou pedir ajuda pros vizinhos. Sempre tem aquele que tem um pouco mais e reparte. Um dia ou outro já dá pra fazer isso, mas todo dia não dá, porque eu sei que todo mundo ta com a vida dura também.”

            (...)Qual seria o grande sonho dessa família, o que eles fariam com o dinheiro, se amanhã, por uma bondade do destino e dos tutores da Nação, José Luís e Ana Maria arrumassem um emprego?

            A pequena Claudilene responde antes dos pais:

            “A gente comprava bastante comida, né mãe?...”          Ricardo Kotscho

1 – A família Lima representa a família brasileira, ou não? Justifique:

2 – Impotência é total falta de poder, de força. Nesse texto, a impotência nasce do quê? Essa impotência deve ser mais comum nos povos dos países subdesenvolvidos. Por que?

4 – “Eu fico quieta...Quando dá fome, eu sinto tontura.” Fala de uma criança brasileira, que não é personagem de ficção. Em sua opinião, a culpa é da família dessa criança, que se acomodou na impotência? Esse pessoal de natureza preguiçosa, sem talento e sem inteligência? Justifique:

 

     A partir da leitura do texto, utilizando as perguntas como roteiro,  os alunos do 5º ano C, deveriam criar um texto:

 

            A maioria dos brasileiros é pobre e sofre fome e desespero.

            A impotência nasce da pobreza e com certeza ela é mais comum nos países subdesenvolvidos, onde têm mais deficiência alimentar, deficiência educacional e mortalidade infantil.

            O governo deveria dar condições de trabalho a essas famílias...

Autores: Milena, Sara, Karol e Ana Luiza.

            A família Lima é mais uma família que passa fome no Brasil. Várias famílias sofrem com o mesmo problema...

            No mundo há várias pessoas bilionárias, mas, a maioria não se lembra que há várias pessoas passando fome no mundo. São muito egoístas, pois, não querem dividir.

            Os pobres não precisam de esmola e sim de um trabalho para manter sua família.

Autores: Gigi, Luquinhas e Susy.

            Essa família representa a maioria da população brasileira, pois, muitos brasileiros são pobres e poucos são ricos.

            A família Lima sofre com a impotência que nasce da pobreza. E isso é mais comum nos países subdesenvolvidos, porque eles sofrem com a falta de condições de seu país.

            Não é culpa da criança brasileira que sofre com a pobreza, eles não são preguiçosos, sem talento e sem inteligência, o governo que não dá condições adequadas de educação e trabalho.

            A TV mostra coisas que os pobres não podem consumir.

Autores: Warley, Miguel e Gabriel.

Cândido Portinari

Brodósqui – SP, 1903 – 1962

            Aos nove anos de idade, Portinari ajudou a decorar a igreja de sua cidade natal pintando estrelas no teto. Aos dezesseis anos, foi estudar no Rio de Janeiro e ganhou uma bolsa de estudos para estudar pintura na Europa.

            Portinari é um bom exemplo de pintor modernista voltado para os problemas sociais do Brasil. Seus quadros sobre a fome, a pobreza e a seca são comoventes. Ele usava diversos tipos de misturas, como areia com tinta, para criar efeitos sensacionais.

(MANGE, Marilyn Diggs. Arte brasileira para crianças, p.51)

 

Muitas vezes, o artista, expressa em sua obra, os seus sentimentos em relação a sua realidade.

* Faça uma pintura em tela retratando o que você considera um problema social do Brasil, nos nossos dias.

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Liz Violeta                                 Gabriel

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Lucas Miguel                                       Milena

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Steffany

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 Natanel                                   Jorge (2006)

“Saber olhar a vida é saber entender os passos”.

 

Dia 10/09/2009 – Dia de justiça!!!

 

*A escola recebeu a visita de um juiz de Direito que falou sobre a história das leis, assistiu apresentações dos alunos e respondeu perguntas.

A seguir roteiro do que foi apresentado pelo    ano C.

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*A aluna Liz Violeta do 5º ano C leu texto produzido coletivamente pelos alunos.

Valorizar a vida

 

      Ser cidadão é ter o direito de viver decentemente.

         É poder expressar suas ideias.

         Cuidar de sua cidade.

         Votar em quem quiser.

         Não destruir o que é de todos.

         Ter sua religião sem ser perseguido.

         A humanidade conquistou o direito de ter direitos.

         Muita gente lutou e morreu para que isso acontecesse.

         Ser cidadão é exigir justiça!

         Infelizmente muitas leis não são cumpridas! E ficam esquecidas...

         Isso não podemos permitir!

         As leis existem para todos!!

Turma Esperança Animal.

 

*Em seguida, os alunos Lucas Miguel e Sara Kathlen apresentaram cartazes criados pelos alunos Giselle Montalvão e Gabriel. Todos do 5º ano C.

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image Gabriel

“As pessoas, as plantas e os animais são canteiros do mesmo jardim”.imageGiselle

“As leis protegem pessoas, animais e plantas”.

 

O aluno Lucas Miguel ao apresentar esse cartaz, disse que as leis “deveriam” proteger a todos, mas que ele já havia tentado resolver um problema relativo a animais e não obteve sucesso. Disse que seus colegas apresentariam uma peça mostrando como aconteceu.

A lei existe pra ser aplicada!!!

Cachorro (Bob) entra em cena e faz xixi...

D. Maria – Sai daqui seu cachorro insuportável!!

Cachorro foge chorando...

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Já em sua casa:

Menina – Bob, eu já falei pra você não ir para o quintal da D. Maria!!

D. Laura (mãe) – O que está acontecendo aqui?

Menina – O Bob, mãe! Foi de novo no quintal da D. Maria!!

D. Laura – Vamos entrar...

Todos entram em casa, inclusive Bob.

Menina brinca com o cachorro, joga coisas pra ele pegar e trazer de volta.

D. Laura – Temos que sair pra comprar umas coisas...

Menina – Tchau, Bob! Já volto! (Faz carinho na cabeça do cachorro que deita.)

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Ao ver que todos haviam saído, D. Maria leva comida envenenada para Bob, que come e morre.

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Algumas horas depois...

Menina – Oi Bob, vem comer!! Bob! Bob!

A menina abaixa e vê que Bob está morto e grita pela mãe...

As duas choram muito e a mãe resolve ligar para a polícia.

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D. Laura – Alô, é da polícia? Quem fala é D. Laura, e eu queria denunciar minha vizinha, a D. Maria. Ela envenenou meu cachorro!

Policial – Mas minha senhora, não existe lei que a faça ser presa!

D. Laura – Existe, sim... A lei 9.605/98, em seu artigo 32. Essa lei protege os animais contra crueldades...

Policial – Minha senhora, essa lei não existe! E desliga o telefone.

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Menina – Mãe, o que vamos fazer agora?

D. Laura – Só nos resta enterrar nosso cãozinho...

Todos de mãos dadas – Lembrem-se, envenenar animais é crime! Não permita essa crueldade!!

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*Os alunos Luiz Gabriel e Rafael Fernando fizeram perguntas ao juiz.

Rafael – Existe a Lei Federal no 9605 de 1998, em seu artigo 32 que ampara animais vítimas de maus-tratos. De acordo com o PL 4548/98 do ex-deputado José Thomaz Nono, os animais domésticos serão excluídos do artigo 32, e não mais terão proteção contra tratamento cruel e trabalho excessivo. Só será crime se o animal for silvestre. O que o senhor acha disso?

         O juiz respondeu que os congressistas têm autonomia para criarem Projeto de Lei, mas que ele pessoalmente não acredita que esse PL seja aprovado, pois, acredita ser uma contradição: porque somente os animais silvestres seriam protegidos?

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Luiz Gabriel - Além da lei federal número 9605, em seu artigo 32, existe também o decreto 24.645/34, artigo 1º que diz: “Todos os animais existentes no país são tutelados (protegidos) pelo Estado”; e o artigo 2º, parágrafo 3º, que diz: “Os animais serão assistidos em juízo pelos representantes do Ministério Público, seus substitutos legais e pelos membros das Sociedades protetoras dos Animais”.

Apesar disso, as autoridades competentes muitas vezes, desconhecem a lei ou se negam a cumpri-la, mesmo existindo o artigo 319 do Código Penal que diz que é crime de prevaricação (faltar com o dever), retardar (demorar) ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício (o registro ), ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal.

O que fazer para garantir que a lei seja cumprida?

            O juiz respondeu que não podemos desistir de lutar pelo que acreditamos, se não conseguirmos resolver o problema numa instância, que procuremos outra, até mesmo a pessoa do juiz de Direito, que segundo ele, hoje em dia estão mais acessíveis à população.

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De olho na Esperança ( 8)

Dia 17/09/2009 – Dia de soltar os bichos!!!

*O sinal da escola foi a voz do tigre.

*A professora e jornalista Cristina Torres, apresentou o personagem Bibiu aos alunos da escola, e disse que em breve saberíamos mais sobre ele.

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* O aluno Lucas Miguel apresentou o Artigo 4 da Declaração Universal dos Direitos dos Animais – Todo o animal pertencente a uma espécie selvagem tem o direito de viver livre no seu próprio ambiente natural, terrestre, aéreo ou aquático e tem o direito de se reproduzir. Toda  privação de liberdade, mesmo que tenha fins educativos, é contrária a este direito,  e disse que se o objetivo dos zoológicos é educativo, ele não cumpre seu papel, pois, “Ninguém vê a beleza essencial de um animal enjaulado e sim a sombra de sua beleza perdida”.

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*A aluna Laura disse: Pense bem! Se fizéssemos um minuto de silêncio veríamos o quanto os animais presos em jaulas sentem desespero e gritam por liberdade!

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*A aluna Ana Luiza disse: Eles merecem liberdade!!

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*A aluna Karol disse: Liberdade é a melhor coisa que existe!

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*A aluna Wanessa disse: Viver preso é uma tristeza!

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*A aluna Victória disse: Deixe-os fazer filhotes!

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Dia também de relembrar tradições...

*Logo após,  a aluna Sara Kathlen, 5º ano C,  leu um texto sobre as origens do mito do Curupira, suas várias formas e nomes dependendo da região do país. Disse também as consequências para aqueles que ousam invadir seus domínios e matar os animais ou destruir as plantas.

A jornalista e amiga do GBEA Esperança, Mara Régia,  estava lá para prestigiar nossa festa!!!

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*Apresentação de peça teatral sobre o Curupira, cujos roteiristas foram os alunos Luiz Gabriel e Lucas Miguel do 5º ano C.

Toió – Acenda a fogueira Xiribito!!!

Xiribito – Toió, Toió, cuidado!! Pode ter animais selvagens por aqui!!

Toió – Cale a boca, Xiribito!! Se vier algum animal ( barulho de espingarda) eu mato!!

Xiribito – Toió, Toió, alguma coisa passou por ali!!

(Curupira passando)

Toió – (vira o rosto de Xiribito) Você está vendo alguma coisa?

Xiribito –(fala nervoso) E, e, eu juro que vi!!

Toió – Não me atrapalhe!!

(Toió vê 2 tatus e se prepara para atirar)

Toió – 3, 2, 1 (tiro) Acertei!!

( o tatu mãe morre e a filha tenta reanimá-la)

Xiribito –Boa Toió, muito bom!!

Toió – Chega de conversa fiada, vamos dormir logo porque amanhã o dia será longo!

(Toió sai)

( O Curupira se aproxima e faz barulho)

(Xiribito  procura alguém em não acha)

(O Curupira pega a arma e a esconde)

Xiribito –Uai, cadê a arma do chefe?

(Xiribito  coça a cabeça confuso)

Xiribito –Vou logo chamar o chefe!

Ô ô chefe (fala com medo)

Toió – O que você quer?

Xiribito –Sua arma sumiu!

Toió – O que? A única coisa que te peço e você não dá conta de fazer? Venha logo, vamos procurar minha arma!!

(Toió e Xiribito andam e andam, até que Xiribito  encontra a arma e começa a brincar. Toió vê Xiribito brincando com a arma e toma dele)

Toió – O que você está pensando? Quer me matar?

Xiribito – Claro que ... ( O Curupira aparece junto com um porco selvagem atrás de Toió e Xiribito fica paralisado)

Toió – O que foi? Fale logo!! Estamos perdendo tempo!

Xiribito –Ali, olha

(Xiribito aponta para o Curupira)

Toió – Quem é você? O que está fazendo aqui?

Curupira – (grito de Curupira) Eu defendo a floresta e os seres que vivem nela!!!

Toió – Seja quem for, vou te matar!!

(ele atira e o Curupira pega a bala e transforma em vagalumes)

Toió – Mas, mas como?

(O Curupira ressuscita o tatu e seu filhotinho vem encontrar com ela)

(transforma Toió em porco selvagem)

Curupira – O que você está olhando? Quer ser o próximo?

Xiribito – Fui!!

(o Curupira grita outra vez e Xiribito olha pra ele)

(O Curupira olha pra fogueira acesa e Xiribito apaga sem graça)

O Curupira sai de cena junto com o porco)

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Atores: Giselle (tatu mãe), Liz Violeta (filhote), Kelly (Xiribito), Lucas Paes (porco selvagem) e Rafael (Toió).

E Samara, o Curupira!!

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*A aluna Liz Violeta, 5º ano C,  havia elaborado um convite, que foi enviado aos familiares no dia anterior:

Senhores pais e responsáveis:

Nós protetores dos animais, da 4ª série C, gostaríamos de convidá-los para uma tarde que será o “bicho”!!

            Vamos comemorar o folclore brasileiro com muita alegria e felicidade!!!

            Horários:

            14:00 h – Apresentação de peça teatral sobre o Curupira, onde roteiro, cenário e figurinos foram confeccionados pelos alunos.

            14:30 h – Apresentação dos trabalhos sobre folclore das regiões brasileiras. Cada grupo ficou responsável por uma região.

            15:30 h – Lanche. Cada aluno trará uma receita de família que será compartilhada.

            16:30 h – Brincadeiras folclóricas, ensinadas pelas famílias.

            Contamos com sua presença!!

*O dia foi um sucesso! Lanche delicioso, brincadeiras e trabalhos maravilhosos!!

Ainda comemorando o Dia do Folclore, a Turma Calanguinhos, 2º ano B, da professora Karla, apresentou o Carimbó do Macaco:

Eu quero vê, o menina eu quero vê

eu quero vê, você agora embolar

eu quero vê, o menina eu quero vê

o carimbó do macaco

que eu fiz pra você cantar

É macaco caco macaco

Macaco, macaco au

macaco ó do macaco

macaco do macacau.

Eu conheço um macaquinho

que é filho do macacão

neto do macaco velho

Que mora lá no sertão.

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O tio Paulo, nosso secretário, também entrou na brincadeira!!

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De olho na Esperança (9)

*Dia 24/09/2009 – Dia de miar em libras!!!

* O sinal da escola foi a voz da onça.

A Turma Calanguinhos, do 2o ano B da professora Karla Carrara, apresentou o texto usando LIBRAS e máscaras de gato confeccionadas pelos alunos.Foi escolhido apresentar em LIBRAS para fazer uma homenagem ao aluno Lucas de Oliveira , que apresenta problema na fala .Foi a primeira apresentação em que o aluno pôde utilizar-se de um meio sistematizado de comunicação.Toda a turma Calanguinhos aprende essa linguagem para fazer a integração do aluno.Foi feito a analogia aos animais que também possuem um tipo de linguagem que nem sempre é compreendida pelos humanos.O resultado foi excelente! A cada dia as crianças aprendem a respeitar a diversidade e treinar seus olhos e ouvidos para acolher ao próximo, sendo humano ou não humano.

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É O GATO INGRATO?

Dizem que o gato é muito ingrato

E indiferente

Só gosta de casa

Não gosta da gente.

Mas quem isso inventou

Não gosta de gato

Pois o nosso Gatinho

Tem verdadeiro horror de ficar sozinho

Prefere estar junto de seu dono,

Ou de alguém que lhe queira bem

E se o dono viaja,

fica miando

por toda a casa

E quando ele chega,

Fica tão contente

Que sai em carreira

Pela casa inteira.

É assim que ele diz,

lá a sua maneira,o quanto está feliz!

MIAUUUUUUUU!!!!

Ferreira Goulart, Do livro Salamandra.

É preciso olhar as nuvens para poder andar com os pés no chão.

* Dia 21/09/2009 os alunos da Turma Calanguinhos, 2o ano B, da professora Karla, abraçaram árvores próximas à escola.

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Fizeram cartazes onde desenharam a árvore que gostariam de plantar.

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Lucas plantou uma árvore de amor!

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Isaque plantou uma árvore de cuidados!

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Beatriz plantou uma árvore de letras!

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Turma Calanguinhos!

Hoje ouvi palavras gritando por trás do seu olhar....

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* Dia 25/09/2009 – Dia de fazer barulho!!!

* O panelaço foi um protesto contra a derrubada indiscriminada de árvores no Plano Piloto. Participaram as turmas Calanguinhos, 2º ano B, Raio Solar, 4º ano B e Esperança Animal, 4ª série C. As crianças mobilizaram-se nessa atividade de culminância em comemoração ao Dia da Árvore, munindo-se de tampas de panelas , colheres de pau e apitos, confeccionaram cartazes com palavras de ordem  e junto com suas professoras  Karla, Adriana e Mônica, marcharam nas redondezas da escola. Ao presenciarem a mobilização das crianças os transeuntes e moradores das quadras 406, 407,206 sul aplaudiam e apoiavam a iniciativa, o que fez com que cada uma delas se sentisse motivada a lutar ainda mais por essa causa: a preservação do meio ambiente e respeito a toda forma de vida.

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E quanta surpresa, nossa passeata encontrou o Subsecretário  de Meio Ambiente do DF  e Presidente do  Partido Verde do DF, o ambientalista Eduardo Brandão que elogiou a iniciativa e prometeu visitar a escola e ampliar a discussão sobre a derrubada das árvores , como também convidar os nossos alunos a plantar mudas de árvores , assim como os alunos das escolas do Recanto Das Emas fizeram, na inauguração do Parque Monjolo. O Subsecretário do Meio Ambiente parabenizou as crianças e as professoras dizendo : ”Como eu queria ter estudado dessa forma! Se toda criança tivesse a oportunidade de experiências como essas, a consciência ecológica seria outra e com certeza nosso planeta estaria numa situação bem melhor!”

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O subsecretário do Meio Ambiente e Presidente do Partido Verde – DF, Eduardo Brandão, respondendo aos questionamentos da aluna Liz Violeta.

 

Ponto de Vista

Artigo 5 - Todo o animal pertencente a uma espécie que viva tradicionalmente no meio ambiente do homem tem o direito de viver e de crescer ao ritmo e nas condições de vida e de liberdade que são próprias da sua espécie. Toda a modificação deste ritmo ou destas condições que forem impostas pelo homem com fins mercantis é contrária a este direito.

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Amizade não se compra, se conquista!! E parece que a gente conquistou!! Liz Violeta, Karol, Laís, Giselle e Wanessa.

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Amigo não se compra, se adota!!! Samara, Kelly, Susyane e Natanael.

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Ajude-os a levantar a bandeira da adoção!! Ana, Warley, Lucas Paes e Milena.

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Se os animais adotassem os humanos, adotariam todos eles! Lucas Miguel, Sara, Laura e Luccas.

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Não jogue fora os direitos que eles têm. Gabriel, Luiz Gabriel, Rafael e Victória.

De olho na Esperança(10)

* Dia 01/10/2009 - Dia de valorizar a experiência.

* O sinal da escola foi a voz do cachorro.

A Fábula do Velho Cão

Uma velha senhora foi a um safári ecológico, daqueles que só fotografam os animais na África e levou seu velho cão com ela., pois eram companheiros inseparáveis e ela sentia-se protegida por ele, mesmo ele já sendo bem velhinho, todos os dois. Ela sabia que ele era muito esperto e não seria porque estava velho que deixaria de ser seu protetor.

Um dia, brincando com as borboletas, o velho cão, de repente, deu-se conta de que estava perdido. Procurando o caminho de volta, o velho cão percebe que um jovem leopardo o vê e caminha em sua direção, com intenção de conseguir um bom almoço. O cachorro velho pensa:

- Estou mesmo enrascado! Olhou em volta e viu ossos espalhados no chão por perto. Em vez de apavorar-se, o velho cão ajeita-se junto ao osso mais próximo, e começa a roê-lo, dando as costas ao predador.

Quando o leopardo estava a ponto de dar o bote, o velho cachorro exclama bem alto:

- Como este leopardo estava delicioso! Será que há outros por aí?

Ouvindo isso, o jovem leopardo, com um arrepio de terror, suspende seu ataque, já quase começado, e se esgueira na direção das árvores.

Caramba! - pensa o leopardo, essa foi por pouco! O velho vira-lata quase me pega!

Um macaco, numa árvore ali perto, viu toda a cena e logo imaginou como fazer bom uso do que vira: em troca de proteção para si, informaria ao predador que o vira-lata não havia comido leopardo algum...

E assim foi, rapidamente em direção ao leopardo. Mas o velho cachorro o vê correndo na direção do predador em grande velocidade, e pensa:

- Aí tem coisa!

O macaco logo alcança o felino, cochicha o que interessa e faz um acordo com o leopardo. O jovem leopardo fica furioso por ter sido feito de bobo, e diz:

- Macaco, suba nas minhas costas para você ver o que vai acontecer com aquele cachorro abusado!

Agora, o velho cachorro vê um leopardo furioso, vindo em sua direção, com um macaco nas costas, e pensa:

- E agora, o que é que eu posso fazer?

Mas, em vez de correr (sabe que suas pernas já cansadas não o levariam longe...), o cachorro senta, mais uma vez dando as costas aos agressores fazendo de conta que ainda não os tinha visto e quando estavam perto o bastante para ouvi-lo, o velho cão diz:

- Cadê o filha da mãe daquele macaco? Estou morrendo de fome! Disse que ia trazer outro leopardo para mim e não chega nunca!

Moral da história: não mexa com cachorro velho... idade e habilidade se sobrepõem à juventude e intriga. Sabedoria só vem com idade e experiência.

Muitas vezes não respeitamos os mais velhos por acharmos que são fracos, que não dão conta de mais nada, que só sabem reclamar, que ficam cheios de manias e que nós os mais jovens somos mais espertos, mas isso é um engano... Nós que sabemos respeitar todas as formas de vida, devemos trazer em nossos corações um sentimento de profunda gratidão pelos idosos, se não fosse por eles , nós não estaríamos aqui.

Pessoas idosas, são sábias, já passaram por várias situações na vida e têm muito a nos ensinar. Assim também são os animais que se tornam velhos, eles devem ser respeitados, pois já nos deram o melhor de suas vidas, já nos deram amor, já nos deram proteção, saúde , carinho, e só porque ficaram velhos e dando mais trabalho, muitas vezes são abandonados, assim como muitos humanos abandonam também os idosos de suas famílias. Muitos de nossos vovôs e vovós, nem sabem ler ou escrever, mas sabem fazer a leitura da vida que é muito mais importante. Nossos avós percebem quando estamos tristes, quando estamos falando uma mentira, quando precisamos resolver problemas, sabem também fazer brinquedos, sabem fazer comidinhas gostosas e muitas outras coisas!

Enfim, temos que aprender que velho e usado são termos que usamos para os objetos. É bem diferente do “velho” que utilizamos pra toda forma de vida, animais humanos e não humanos... Não são velhos, são experientes , uns vencedores, porque conseguiram manter-se vivos e merecem nossa admiração e cuidado.

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Ponto de Vista

Artigo 6 - Todo o animal que o homem escolheu para seu companheiro tem direito a uma duração de vida conforme a sua longevidade natural. O abandono de um animal é um ato cruel e degradante.

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Ninguém quer ser abandonado! Gabriel, Luiz Gabriel e Victória.

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Amizade fiel dura para sempre!!! Liz Violeta, Giselle, Wanessa e Laís.

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Aqule que maltrata não tem noção!!! Não sabe a dor que o animal sente no coração… Susyane, Samara, Natanael e Kelly.

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Cachorros são confiáveis e amigos e amigos não devem ser abandonados… Ana Luiza, Lucas Paes e Milena.

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Tudo o que eu quero

É você de volta

Estou te esperando

Estou batendo em sua porta… Sara, Laura, Lucas Miguel e Luccas.