Dia 05/03/2009 - Artigo 1 da Declaração Universal dos Direitos dos Animais – Todo animal tem direito à existência
* O sinal da escola foi a voz de um sapo.
* Aluna apresenta o trabalho realizado pela turma, explica que toda vez que o sinal da escola for a voz de um animal, é porque haverá uma apresentação no palco.
- Apresenta também o artigo 1 da Declaração Universal dos Direitos dos Animais, e o texto:
"Olhe no fundo dos olhos de um animal e, por um momento, troque de lugar com ele. A vida dele se tornará tão preciosa quanto a sua e você se tornará tão vulnerável quanto ele. Todos os animais merecem nosso respeito e nossa proteção, pois em determinado ponto eles são nós e nós somos eles." Philip Uchoa
* Dois alunos apresentam os cartazes produzidos pela turma, sobre o artigo 1.
* Leitura do texto “Compartilhando o mundo”.
Compartilhando o mundo
Em nosso mundo não vivemos sozinhos, existem os animais que são muito parecidos com os seres humanos, somos até descendentes dos macacos! Os animais, como os humanos, têm sentimentos de felicidade, amizade, amor, carinho, medo, dor, angústia,... Ajudam uns aos outros quando precisam.
São parecidos quando cuidam de seus filhos e cada um tem sua habilidade: pássaros voam e nós humanos não voamos, outros conseguem correr muito mais rápido que nós! O gato enxerga no escuro e o cachorro consegue farejar de longe.
Os animais fazem de forma inteligente diversas coisas, como construir moradias e procurar alimentos. Arriscam suas vidas para salvar seus parentes demonstrando muita coragem, como a gatinha que entrou muitas vezes num prédio em chamas para salvar seus cinco filhotinhos, mesmo ficando toda queimada.
Existem coisas que os humanos fazem que podem assustar os animais, principalmente os menores, os fogos de artifício, por exemplo. Em alguns países da Europa só se pode soltar fogos em alguns lugares onde eles não vão prejudicar os animais.
Muitos animais ainda são usados para trabalhar duro, como os cavalos, que trabalham de manhã até a noite e ainda são maltratados! No futuro isso deve acabar: os cavalos serão substituídos por máquinas. Tomara que o uso de animais em circos, rodeios, touradas e coisas assim, acabe logo, também!!
Se os humanos precisam de ajuda devemos ajudar levando para o hospital ou de alguma outra forma. Os animais também devem ter a nossa ajuda, sem julgar sua aparência. Devemos ajudar os animais de todos os tipos e raças, principalmente aqueles que vivem nas ruas sem carinho, comida ou abrigo. Se for preciso, devemos levá-los a um veterinário e quando algum animal estiver sendo maltratado, avise os órgãos competentes.
Os animais devem viver livres com segurança e para isso existem leis para os protegerem de pessoas que abusam deles!
Turma Esperança Animal
* Teatro de fantoches, com roteiro e atuação dos alunos.
Roteiro:
Narrador: Certo dia Nino e Nina passeiam perto do lago.
Nino: Você ouviu esse barulho?
Nina: Que barulho?
Warbert, warbert, ...
Nino: Esse barulho!
Nina: Parece um sapo, que nojo!
Nino: Não precisa ter nojo, sapos são inofensivos e indefesos...
Caco: Não tenha nojo de mim...Sou tão limpinho, vivo dentro d’água, não posso ser sujo! Sabe aquela música:
O sapo não lava o pé
Não lava porque não quer
Ele mora lá na lagoa
Não lava o pé
Porque não quer
Mas que chulé!!
Isso não é verdade! Nem eu nem meus amigos somos sujos E nem temos chulé! Não julgue ninguém pela aparência!
* Apresentação da 1ª série de peça teatral, adaptação da fábula “O leão e o ratinho”, que enfatiza a importância de todos os animais do planeta.
Dia 12/03/2009 - Inauguração do Jornal Mural do Bem-estar Animal
* Apresentação do Jornal Mural Bem Estar Animal, que ficou coberto durante toda a semana e criou bastante expectativa nas crianças.
- o sinal da escola foi um uivo de lobo.
- a apresentação foi realizada através de teatro de fantoches, onde um papagaio e
uma girafa dialogam:
Papagaio: Boa tarde!
Girafa: Boa tarde!
Papagaio: Vocês ouviram esse barulho? O que foi isso? Um uivo? (papagaio uiva) É um lobo que uivou, mas vocês não sabem porque...
Girafa: Eu se, com esse pescoço comprido eu vejo tuuuuudo (levantando o pescoço), aqui de cima sei de tuuuuudo.
Papagaio: Ah é? Então conta...
Girafa: Eu hein, e ganhar a sua fama de linguarudo?
Papagaio: Então ta, eu conto... papagaio nasceu pra isso mesmo, falar, falar, falar...
Girafa: Então conte logo!
Papagaio: Tá bom, sabichona. O lobo uivou de espanto ao ler uma notícia...
Girafa: Ah! Só faltava essa, uma notícia? Há, há, há,...Essa que é a novidade, conta outra...
Papagaio: Ei, não é qualquer notícia, é uma notícia do Jornal Mural Bem Estar Animal, Um jorna diferente de tudo que você já viu...
Girafa: Sei, e que notícia é essa?
Papagaio: Aquela do cachorro elefante, aquele que voa...
Girafa: Ah, (risos) não é um cachorro elefante, é o Dumbo, ele ganhou esse apelido pelo tamanho de suas orelhas.
Papagaio: Então, é isso mesmo, dizem que ele tem as orelhas tão grandes que quase sai voando por aí, já pensou? Já tenho tanto trabalho para fugir dos cachorros eles estando no chão, imagina voando atrás de mim!! Cruzes!!! Se cachorro voa, o lobo também vai voar?!
Girafa: É uma notícia e tanto!! E vocês garotada, querem saber mais?
Papagaio e Girafa: Participem!! Conheçam o Jornal Mural Bem Estar Animal.
* Inauguração do Jornal Mural pela Direção da escola.
- Leitura de duas notícias do Jornal, por dois alunos da 4ª série. ( Artigo 1)
Dia 19/03/2009 - Dia de música – Quebrando o ciclo de violência
* O sinal da escola foi a voz do gato.
* Apresentação da música “Não atire o pau no gato”.
- Conversa sobre violência contra animais e humanos.
Não atire o pau no gato (to-to)
Porque isso (sso-sso)
Não se faz (faz-faz)
Ô gatinho (nho-nho)
É amiguinho (nho–nho)
Não devemos maltratar
Os Animais
Jamais!!!
Dia 26/03/2009 - Artigo 10 da Declaração Universal dos Direitos dos Animais – Circo com bicho é lixo!!!
* O sinal da escola foi a voz do elefante.
* Apresentação de cartazes sobre o Artigo 10 da DUDA.
* Apresentação de teatro de fantoches, pelos alunos.
- roteiro:
Nina e Nino se encontram:
Nina – Oi Nino, que bom que te encontrei! Estava querendo te chamar pra ir ao circo que chegou na cidade!! Adoro circos!!
Nino – Você sabe se nesse circo têm animais?
Nina – Deve ter, todo circo têm animais: os ursos dançando!! Acho tão bonitinho!
Nino – Bonitinho!!!! Você sabe o que fazem pra eles dançarem? Eles são obrigados a dançar sobre uma chapa quente ao som de uma música desde pequeninos... Depois de um tempo é só colocar a música que ele começa a levantar as patinhas, porque pensa que elas vão se queimar... Fazem também um monte de outras coisas horríveis!! Arrancam as garras dos animais, serram seus dentes, cortam até suas línguas!!!
Nina – Credo!! Que horror!!! Você tem certeza disso, Nino?
Nino – Absoluta! Já vi muuuuitos documentários, imagens, sobre o assunto... Você sabe que eu adoro animais, né? Então estou sempre pesquisando.
Nina – Nino, vamos lá no circo pra ver como os animais são tratados?
Nino – Vamos!
Entram os animais: leão, elefante e girafa. O leão com uma bola de ferro presa ao pescoço, a girafa com um calombo no pescoço e o leão dentro de uma jaula minúscula.
Girafa – Ai minha coluna!! Será que isso não vai acabar nunca?
Leão – Eu também não aguento mais ficar preso nessa jaula, Margareth...Sonho com o dia em que vou poder correr livre, sentir a terra com minhas patas...
Elefante – Sabe Leônidas, eu acho que esse dia está próximo...Olha esse monte de crianças lindas aqui na nossa frente! Eu sei que elas se preocupam com os animais. Não querem ver animais sofrendo. Tem aquela menina, como é mesmo o nome dela? Hum, hum... Ah, lembrei a Susy...Ela tem uns folhetos e disse que ia entregar pra todas essas crianças.
Susy – Gente eu tenho uns folhetos explicando todas as maldades que fazem com os animais nos circos. Vou entregar pra vocês mostrarem para os pais de vocês e pedir pra eles pregarem num lugar que muitas pessoas também vejam. Tem muita gente que não sabe o que acontece nesses circos... Guardem com carinho, cuidado pra não amassar, nem perder, tá bom? Quando nossos amiguinhos terminarem de falar eu entrego pra vocês. Ah, semana que vem o assunto do Jornal Mural vai ser: Circo legal não tem animal!! Escrevam notícias sobre esse assunto!
Nino – Você viu, Nina? Não te falei?
Nina – É mesmo, eu que não vou mais a nenhum circo que tenha animais!! Nem vocês né, gente?
Nino – Semana que vem vamos mostrar um documentário sobre os maus-tratos em animais
Alunos atentos a apresentação.
Alunos da 1ª série trabalhando no mural do circo.
Mural da 1ª série
Mural da 4ª série
02/04/2009 - Dia de Filme – Documentário contando as verdades sobre os animais em circos
* O sinal da escola foi a voz do leão.
* Documentário sobre maus tratos de animais em circos.
- Globo Repórter sobre o assunto.
http://vista-se.com.br/site/globo-reporter-sobre-animais-em-circos
Will, já no Rancho dos Gnomos. Enfim, livre dos maus-tratos...
Dia 09/04/2009 Páscoa – Vida Nova, descoberta, um novo olhar...
* Apresentação sobre o coelho da Páscoa
- simbologia do coelho da Páscoa em contraste com os diversos usos que o ser humano faz do animal.
* Os alunos da 1ª e da 4ª séries apresentaram coreografia da música, “A verdadeira verdade”, do grupo Cidade Negra.
* Outros alunos da 4ª série, apresentaram cartazes com frases sobre as crueldades cometidas com o animal.
Vamos falar a verdade pra vocês
Ei, ei, estamos aí (pro que der e vier)
Ei, ei, estamos aí (pro que der e vier)
A fim de saber a verdadeira verdade
Estamos a fim de saber, a fim de saber
Estamos a fim de saber, a fim de saber
Você que luta para se manter
Você que pede pra sobreviver
Você que olha com toda curiosidade
A fim de saber a verdadeira verdade
Estamos a fim de saber, a fim de saber
A fim de saber a verdadeira verdade
Estamos a fim de saber, a fim de saber
Ei, ei, estamos aí (pro que der e vier)
Ei, ei, estamos aí (pro que der e vier)
Você que foge como um ladrão
Tentando se esquivar da perseguição
Você que foge como um ladrão
Tentando se esquivar da perseguição
Dia 16/04/2009 - Os animais não existem para servir ao homem
* O sinal da escola foi a voz de uma arara.
* Apresentação de cartazes sobre respeito ao animal.
* Os alunos da 1ª série seguraram as letras da frase “Respeito ao animal”, e cada um deles disse o nome de um animal que iniciasse com a letra correspondente .
* Os alunos da 4ª série apresentaram uma adaptação do texto de Carlos Drummond de Andrade, “Da utilidade dos animais”. Roteiro:
Da utilidade dos animais
Professor– Os animais têm direito à vida, como nós e, além disso, são muito úteis. Quem não sabe que o cachorro é o maior amigo da gente? Cachorro faz muita falta. Mas não é só ele não. A galinha, o peixe, a vaca... Todos ajudam.
Joãozinho - Aquele cabeludo ali, professor, também ajuda?
Professor - Aquele? É o iaque, um boi da Ásia Central. Aquele serve de montaria e de burro de carga. Do pelo se fazem perucas bacaninhas. E a carne, dizem que é gostosa.
Joãozinho - Mas se serve de montaria, como é que a gente vai comer ele?
Professor - Bem, primeiro serve para uma coisa, depois para outra. Vamos adiante. Este é o texugo. Se vocês quiserem pintar a parede do quarto, escolham pincel de texugo. Parece que é ótimo.
Arturzinho - Ele faz pincel, professor?
Professor - Quem, o texugo? Não, só fornece o pelo. Para pincel de barba também, que o Arturzinho vai usar quando crescer.
Arturzinho - Quando crescer vou usar barbeador elétrico. Eu não gostaria de pelar o texugo, afinal de contas não devemos gostar dele?
Professor – Já o couro do canguru dá pra gente bolsas, malas, maletas, carne. Canguru é utilíssimo.
Arturzinho - Vivo, fessor?
Professor - A vicunha, que vocês estão vendo aí, com o pelo dela nós preparamos ponchos, mantas, cobertores, etc.
Daniela - Depois a gente come a vicunha, né, fessor?
Professor - Daniela, não é preciso comer todos os animais. Basta retirar a lã da vicunha, que torna a crescer...
Daniela - E a gente torna a cortar? Ela não tem sossego, tadinha.
Professora - Vejam agora como a zebra é camarada. Trabalha no circo, e seu couro listrado serve para forro de cadeira, de almofada e para tapete. Também se aproveita a carne, sabem?
Betty - A carne também é listrada? ( riso geral).
Professor - Não riam da Betty, ela é uma garota que quer saber direito as coisas. Querida, eu nunca vi carne de zebra no açougue, mas posso garantir que não é listrada. Se fosse, não deixaria de ser comestível por causa disto. Ah, o pingüim? Pensam que só serve para brincar? Estão enganados. Vocês devem respeitar o bichinho. O cocô do pingüim é um adubo maravilhoso: rico
Betty - Mas o senhor disse que a gente deve respeitar.
Professor - Claro. Mas o óleo é bom.
Joãozinho - Do javali, professor duvido que a gente lucre alguma coisa.
Professor - Pois lucra. O pelo dá escovas de ótima qualidade.
Arturzinho - E o castor?
Professor - Pois quando voltar a moda do chapéu para homens, o castor vai prestar muito serviço. Aliás, já presta, com a pele usada para agasalhos. É o que se pode chamar um bom exemplo.
Joãozinho - Eu, heim?
Professor - Dos chifres do rinoceronte, Bela, você pode encontrar um vaso raro para o living de sua casa. Do couro da girafa, Luís Gabriel pode tirar um escudo de verdade, deixando os pelos da cauda para Teresa fazer um bracelete genial. A tartaruga-marinha, meu Deus, é de uma utilidade que vocês não calculam. Comem-se os ovos e toma-se a sopa: “ma de-lí-cia”. O casco serve para fabricar pentes, cigarreiras, tanta coisa... O biguá é engraçado.
Betty - Engraçado, como?
Professor - Apanha peixe pra gente.
Betty - Apanha e entrega professor?
Professor - Não é bem assim. Você bota um anel no pescoço dele, e o biguá pega o peixe, mas não pode engolir. Então você tira o peixe da goela do biguá.
Betty - Bobo que ele é.
Professor - Não. É útil. Ai de nós se não fossem os animais que nos ajudam de todas as maneiras. Por isso que eu digo: devemos amar os animais e não maltratá-los de jeito nenhum. Entenderam?
Todos - Entendi. A gente deve amar, respeitar, pelar e comer os animais, e aproveitar bem o pelo, o couro e os ossos.
Dia 16/04/2009 - “ Para meu melhor amigo, o melhor”.
* O sinal da escola foi a voz de um cachorro.
* História sobre respeito ao animal
-“ Para meu melhor amigo, o melhor”.
Era uma vez, numa cidade qualquer, de um lugar qualquer, e digo isso não por não ter importância nenhuma, mas por ser tão comum e tão usual, infelizmente...
Era uma vez um homem que morava na rua, era o que chamamos de um sem teto, um pedinte, um mendigo e por aí vai.... Na verdade alguns nem se lembravam que ele era um homem, viam-no como uma coisa menor, uma sub-espécie. Está certo que o homem era mesmo comum, mas não era um qualquer, era um homem especial, um homem que na sua infância e mocidade havia frequentado a escola, sabia ler e escrever, e não pelo simples fato de decifrar letras e sons de letras, era especial porque sabia ler o mundo, sabia ler as estrelas, as intenções das pessoas, que na maioria das vezes não eram boas em relação a ele, mas mesmo assim ele sabia, no meio de tanto preconceito e descaso, ler o coração das pessoas, não por possuir uma habilidade mágica, mas por saber ouvir seu coração, sabia também ler o coração do outro.
Nem preciso dizer a vocês que o melhor amigo desse homem era um cachorro, daqueles bem vira-latas, magrinho, até um pouco sujo. Na verdade o homem pensava que era bem semelhante ao seu amigo, eles não tinham casa, não tinham comida, não tinham muitos amigos, mas uma coisa eles tinham de sobra, o amor um pelo outro.
Ah, esqueci de dizer, o nome desse Homem era Zé ninguém. Um dia Zé Ninguém estava caminhando com seu cachorro, que não era seu, porque na verdade havia sido um encontro, e ambos decidiram ficar juntos. Zé ninguém acabou sendo adotado por Hércules, assim era o nome do cachorro, um nome bem apropriado pra quem todos os dias tinha que enfrentar, frio, fome, medo e perseguição.
O encontro foi assim: um dia Zé ninguém estava passando na rua e viu uma turma de garotos maltratando Hércules, jogando paus e pedras e o xingando. Zé ninguém não se conformou ao ver isso, espantou os garotos e salvou Hércules que desde então passou a acompanhá-lo de dia e de noite, com chuva ou com sol, lá estavam os dois juntos, sempre juntos.
Numa tarde enquanto os dois descansavam embaixo da sombra de uma árvore, presenciaram um senhor já idoso, bem nervoso, porque tinha que levar sua netinha ao médico e seu pneu do carro estava vazio. O senhor já era bem idoso e por isso não conseguia trocar o pneu. Zé Ninguém à distância pode perceber a aflição daquele senhor, e compadecido daquela angústia foi se aproximando. Assim que Zé ninguém chegou perto, o senhor teve medo, achou que seria um assalto, pensou que um mendigo acompanhado de um cachorro sujo iria atacá-lo... Deu um passo atrás e pensou em ligar de seu celular para a polícia, mas desistiu de fazê-lo ao perceber que aquele mendigo aproximou -se com toda a educação, falando as palavras de forma polida e educada, se oferecendo a ajudá-lo. Zé ninguém trocou o pneu enquanto Hércules o observava. Zé ninguém sentiu-se feliz em poder ajudar, e quando já ia se despedindo do senhor, este o chamou e disse :
- O senhor não quer que eu lhe pague algo? Queria recompensá-lo. Zé Ninguém então lembrou-se que não comia há dois dias, ele e Hércules e então disse:
-Não ajudei o senhor em troca de nada, ajudei porque vi que o senhor estava aflito e mesmo sem ter dinheiro algum, ainda tenho a capacidade de ajudar com minhas mãos e com minha saúde e foi isso que fiz, se o senhor achar que deve me recompensar, seu coração que vai dizer.
O senhor então decidiu lhe pagar um cachorro quente. Sugeriu que fossem até uma barraquinha, pois, queria saber mais daquele senhor que mesmo sem ter nada, foi capaz de doar, de ser solidário com um desconhecido.
Zé Ninguém aceitou o cachorro quente todo quentinho e recheado, com tudo que tinha direito. Abriu o pão e retirou a salsicha bem suculenta e deu para Hércules, que devorou numa só dentada.
Mais uma vez aquele senhor ficou confuso com a atitude de Zé Ninguém,... Como assim? Como aquele mendigo com tanta fome, sem comer há dois dias, que não via um cachorro-quente há tanto tempo, tinha dado a salsicha pro cachorro?!! Então perguntou:
- Por que o senhor fez isso? Não gostou da salsicha?
-Não senhor, gosto muito de salsicha, e está uma delícia esse cachorro quente... Mas sabe de uma coisa ? Aprendi que para o meu melhor amigo devo dar o melhor!
O senhor naquele dia aprendeu uma grande lição....Que bom seria se todas as pessoas agissem dessa maneira, reconhecessem a parceria, a lealdade e tivessem gratidão em seu coração. Naquele dia, aquele senhor aprendeu que os animais são capazes de amar incondicionalmente e melhor ainda, os homens também! E então, quem de nós hoje abriria mão da salsicha do cachorro quente em prol de um animal? Ou de um desconhecido?
Dia 07/05/2009 - Dia das mães
Mural da 1ª série B
Mural da 2ª série B
Mural da 4ª série C
Artigo 2 da Declaração Universal dos Direitos dos Animais – Todo animal merece respeito
* O sinal da escola foi a voz de um pato.
* A turma da 1ª série cantou a música Cinco Patinhos, da Xuxa, com as mãozinhas pintadas com cara de patinho fazendo movimentos sincronizados.
* 4ª série - História: Papa-patos – história quadro a quadro (14 quadros) sobre instinto materno e cadeia alimentar, contada pelos alunos. Ao final, uma aluna fala a sua conclusão sobre a história.
Dia 14/05/2009 - Apatia X Esperança – Ser mais humano...
* O sinal da escola foi o canto de um canário.
* Apresentação de teatro de fantoches. Adaptação do texto “Falando de flores”, de Maria Carolina Barcellos.
Falando de flores
Nina: Oi gente!! Quero contar uma história para vocês. Outro dia fui ao mercado comprar flores. Adoro sair, ver gente, observar as pessoas...Mas quando cheguei lá, até esqueci das flores! Vi aquelas lojas onde vendem animais: são aves, gatos cães, coelhos, um monte de animais, presos em gaiolas pequenas e amontoadas. Fiquei deprimida...
Nino: E aí, Nina! Estava ouvindo você falar. Sabe que eu também fico muito triste com isso...
Nina: Ai Nino, esse dia um bichinho em especial me chamou a atenção... Um cachorrinho que estava preso, sozinho, no escuro, abafado, no calor do meio-dia! Ele gritava sem parar, esperando que alguém fosse salvá-lo daquele inferno!
Nino: Pois é... Você sabe que há pouco tempo atrás, pessoas negras como eu, eram escravizadas? Mas o ser humano evoluiu e viu que não era certo, que a crueldade não causa orgulho pra ninguém... Mas muitos acham que fazer isso com animais, criaturas que não podem nem reclamar, aceitável... Dizem que animais não pensam e por isso não sofrem... Mas quem tem um animalzinho de estimação sabe que mesmo que eles não raciocinem como nós, eles sentem medo, fome, frio, calor, dor, solidão... Existem várias formas de sofrer e nem todas precisam do raciocínio para existir!
Cachorro: E mesmo quem tem um bichinho em casa, muitas vezes parece não se importar com o sofrimento de outros seres que são tão sensíveis quanto ele...
Vaca: E os animais que são criados para alimentação do homem? Além da vaca, tem o frango, porco, peixe e tudo o mais que sofre... Nem o animal mais feroz mantém sua presa em um cubículo, superalimentando-a, para matá-la ainda jovem, depois de uma vida miserável e dolorosa, como fazem os seres humanos...Quem diz que isso é exagero, nunca foi a um matadouro, ou visitou os lugares onde são criados os animais que vão lhe servir de alimento...
Rato: Ou não procurou saber como são feitos os testes de laboratório. Muitos animais são usados como cobaias em experiências absurdas e desnecessárias. Os animais permanecem vivos e conscientes enquanto são expostos a substâncias nocivas, queimados, retalhados...
Coelho: Nem nunca viu como é o procedimento para retirar a pele de mamíferos para fazer casacos. Muitos animais são esfolados ainda vivos. E são criaturas tão inteligentes ou mais que o cachorrinho ou o gatinho que temos em casa...
Nina: E nós, os seres superiores, dizemos que amamos os animais...
Nino: É Nina, mas o mundo é cheio de diferenças... Existem os humanos que realmente não se importam... Existem outros que sentem culpa, mas tentam esquecer, para conseguir dormir à noite... E têm aqueles que não se acostumam com a dor do outro e lutam. Tentam não consumir nenhum produto que traga sofrimento a animais, protesta e divulga, com a esperança de que, no futuro, o homem seja mais humano. Ou mais animal.
* Alunos da 1ª e 4ª séries fizeram uma performance com a música “Daquilo que eu sei”, de Ivan Lins.
Daquilo que eu sei Ah! Eu!
Nem tudo me deu clareza Usei todos os sentidos
Nem tudo foi permitido Só não lavei as mãos
Nem tudo me deu certeza... E é por isso que eu me sinto
Daquilo que eu sei Cada vez mais limpo!
Nem tudo foi proibido Cada vez mais limpo!
Nem tudo me foi possível Cada vez mais limpo!!
Nem tudo foi concebido...
Não fechei os olhos
Não tapei os ouvidos
Cheirei, toquei, provei
Dia 21/05/2009 - Visita à Câmara dos Deputados:
* O sinal da escola foi a voz de um urso.
* Leitura de relatório sobre a visita à Câmara dos Deputados e de carta entregue a eles.
Relatório sobre a visita à Câmara dos Deputados:
Hoje foi um dia diferente! Nossa turma chegou cedo na escola porque tínhamos uma tarefa muito especial: ir até a Câmara dos Deputados para apoiar um projeto de lei contra o uso de animais
Depois fomos pegar o ônibus que nos levou até a Câmara. Chegando lá, a tia Cristina Torres nos mostrou o caminho até a sala onde seria realizada a votação. Fomos muito bem recebidos pelas pessoas que também são contra o uso de animais
A presidente da sessão disse que nossa presença era muito bem-vinda e importante. Tiramos fotos com deputados amigos dos bichos e outros que não são, tentaram mudar nossas ideias , mas todos nós mostramos que não adianta tentar nos enganar, porque temos conhecimento sobre o assunto.
Demos entrevistas, andamos pelo Congresso protestando e ficamos
felizes porque muitas pessoas nos apoiaram. Quando terminou a sessão fomos até o gramado e deixamos nossos cartazes lá, para que todo mundo visse. Infelizmente ainda não foi dessa vez que foi realizada a votação, porque muitos ainda ganham muito dinheiro explorando os pobres animais...
Mas estamos de olho e temos certeza de que marcamos nossa
presença e que muitas pessoas não vão esquecer nossa participação e vão pensar duas vezes antes de votar.
CARTA AOS DEPUTADOS FEDERAIS
Brasília, 20 de maio de 2009.
Senhores Deputados:
Nós somos parte do GBEA Esperança (Grupo de Bem-Estar Animal),
da Escola Classe 206 Sul, e estamos aqui para pedir em nome daqueles que não têm voz.
Os animais em circos vivem uma vida dolorosa e infeliz para
servir de entretenimento aos seres humanos e nós não achamos isso justo.
Decidam contra o uso de animais em circos, e como diz a música
de Ivan Lins, pedimos aos senhores que:
Não fechem os olhos para as torturas sofridas por eles...
Não tapem os ouvidos aos gritos desesperados desses animais...
Não lavem suas mãos...Para que possam sentir-se cada vez mais limpos.
Temos certeza de poder confiar nos senhores.
Turma Esperança Animal
O Programa Trilha Animal com a entrevista feita com as crianças pode ser ouvida no site:
http://trilhaanimal.podomatic.com/entry/eg/2009-05-22T20_18_42-07_00
A visita das crianças à Câmara dos Deputados pode ser lida na íntegra no site:
Dia 22/05/2009 - Aniversário da escola – Minha Escola é o Bicho!!!
“Eu me remexo muito! Eu me remexo muito!” Tema da festa foi o filme Madagascar.
Mural da 1ª série B
Mural da 4ª série C
Minha escola é fera ...
Aconteceram várias oficinas...
Uma delas mostrou vídeos da viagem de nossa diretora Dóris à Austrália, interagindo com vários animais da fauna nativa...
Os alunos acharam o máximo e fizeram desenhos desses animais...
A professora Karla fez oficina de expressão corporal, imitando os movimentos dos bichos... Muito fera!!!
A professora Maristela construiu animais a partir das digitais!! Que massa!!!
A professora Nilza, em sua hora do conto, confeccionou máscaras de jacaré!! Legal!!
A professora Rejane fez peixes e corujas com dobradura...Lindo!!!!